domingo, 10 de março de 2013

MELHORIAS NA ÁREA DA SAÚDE PÚBLICA

Estado libera R$ 4 milhões para São Camilo
Secretaria de Gestão Metropolitana viabiliza novos investimentos estaduais para a região. Ampliação de estrutura do hospital vai dobrar número de funcionários, abrindo mais 180 vagas de emprego 

Divulgação 

O PROJETO de ampliação prevê dois elevadores especiais, dimensionados para comportar macas e equipes médicas, oferecendo 36 leitos em cada andar
IPATINGA – O secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, articulou a liberação de R$ 4 milhões pelo Governo de Minas para obras no Hospital São Camilo (HSC) de Coronel Fabriciano, inaugurado em setembro de 2012. O investimento possibilitará a ampliação da unidade, totalizando 130 leitos com a construção de dois novos pavimentos no setor de internação. Em coletiva nesta quinta-feira (7), o diretor da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço, Thales Rezende, também anunciou a liberação de outros R$ 3 milhões para obras no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, além de R$ 500 mil para enfrentamento à epidemia de dengue na região.

“A intervenção do secretário Alexandre Silveira tirou do papel, após 14 anos, a Região Metropolitana do Vale do Aço, e assim os investimentos estaduais na região são articulados de forma integrada. Hoje, mais que aglomeração urbana, temos direcionamento comum em diversas áreas como meio ambiente, segurança pública, saúde, desenvolvimento econômico e mobilidade urbana, entre outras. Vamos anunciar nos próximos dias uma série de ações do Governo de Minas articuladas pela Secretaria de Gestão Metropolitana”, adiantou Thales. 

SÃO CAMILO
As obras no Hospital São Camilo terão duração de seis meses, com a unidade em pleno funcionamento. Por isso foram planejadas para minimizar os transtornos. O projeto prevê utilização de estrutura metálica, sem poeira ou preparação de concreto no local. Também será uma construção ecológica, prevendo sistema de aquecimento solar de água para banho dos pacientes e telhas metálicas pintadas de branco na face superior, para não atrair calor no interior do prédio nem vizinhança. Atendendo a normas de acessibilidade, serão dois elevadores especiais, dimensionados para comportar macas acompanhadas das respectivas equipes médicas. Cada andar terá 36 leitos, sendo que dois deles para isolamento.
“Hoje temos no Hospital São Camilo 170 colaboradores, dentre os quais aproximadamente 40 atuaram no antigo Hospital Siderúrgica. Com a ampliação, elevaremos nosso quadro de pessoal para em média 350, através de seleção dos profissionais mais capacitados. A duração das obras será de seis meses. Então, no momento adequado daremos início ao recrutamento”, expôs a diretora do HSC, Érica Dias.

Divulgação 

O DIRETOR DA Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço, Thales Rezende, também anunciou R$ 3 milhões para obras no Hospital Márcio Cunha
IPATINGA
Thales Rezende vai se reunir nos próximos dias com o presidente da Câmara de Ipatinga, Ley do Trânsito (PSD), tentando viabilizar no Legislativo a aprovação de lei direcionando a obras no Hospital Márcio Cunha os recursos que serão depositados pelo Governo de Minas na conta da Prefeitura. O trâmite é necessário, uma vez que o município tem gestão plena do Sistema Único de Saúde (SUS) e o investimento dos recursos não tinha previsão orçamentária. 

CONSAÚDE
Dando sequência ao enfrentamento da epidemia de dengue no Vale do Aço, já foi liberada nova parcela superior a R$ 500 mil para o pagamento dos profissionais que atuam desde janeiro nas três unidades de hidratação implantadas através de convênio com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Aço (Consaúde). O diretor da Superintendência Regional de Saúde (SRS), Anchieta Poggiali, destacou a atuação do consórcio, por meio de sua diretora executiva Eloiza Dalla Vechia, na implantação do serviço emergencial em apenas 72 horas.
“Certamente a iniciativa salvou muitas vidas no Vale do Aço, já que temos o exemplo de outras regiões onde, apesar de menor índice de infestação e volume de notificações da doença, o número de óbitos em decorrência de complicações foi muito mais elevado. O modelo pioneiro de parceria com consórcios intermunicipais foi levado a oito regiões, a partir da experiência bem sucedida sob comando da Eloiza”, elogiou. 
As unidades de hidratação, que foram implantadas em janeiro, já têm apresentado uma redução expressiva em sua demanda – sinal de que o surto de dengue está sendo controlado -, mas prosseguem dentro do prazo previsto inicialmente de três meses. As chuvas típicas do mês de março inspiram cuidado nas autoridades. Em seguida, os atendimentos serão descentralizados para as redes municipais de atenção básica.

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