Na madrugada dessa quarta-feira (23), Coronel Fabriciano registrou o 17º homicídio deste ano.
A mais recente vítima da banalização do crime foi o jovem Willgue Caíque Araujo Souza, de 21 anos, conhecido como “Marreco”.
O fato ocorreu na Avenida Julita Pires Bretas, no Bairro Bom Jesus, atrás do supermercado Villefort.
Marreco teria sido atingido e mesmo ferido conseguiu correr por cerca de 30 metros, mas não resistiu ao ferimento e morreu no local. A vítima, segundo contam os populares, mantinha um relacionamento homoafetivo com um travesti conhecido como "Rayssa". Ainda segundo as testemunhas, eles tinham o costume de ficar nas proximidades fazendo uso de drogas e o ponto era também frequentado por garotas de programas e outros travestis.
Segundo informações da Polícia, os suspeitos de terem cometido o assassinato seriam Christian da Silva Gomes, 28 anos e Rômulo Jose Barbosa Fernandes, 25 anos.
As testemunhas também disseram que estavam em frente ao estabelecimento comercial "Casarão das Noivas" e de repente ouviram estampidos de disparos de arma de fogo, fato este ocorrido por volta de 3h.
Em entrevista ao Plox, o tenente Sérgio Elias disse que a Polícia Militar compareceu ao local do fato, onde encontrou a vítima caída ao solo, já sem vida. O perito da Polícia Civil constatou que Marreco foi alvejado com um tiro na região do tórax.
As testemunhas informaram para a Polícia que se encontravam com a vitima no local, momento em que dois indivíduos, sendo um negro de estatura mediana, trajando camisa amarela e com aproximadamente 30 anos de idade, e o outro, moreno de estatura baixa, trajando aparentemente um uniforme, se aproximaram da vítima e após alguns desentendimentos, o indivíduo de cor morena, sacou uma arma de fogo e efetuou aproximadamente três disparos, sendo que um dos disparos acertou o rapaz.
Após os fatos, os autores fugiram no sentido ao Bairro dos Professores. Foi realizado rastreamento e os policiais localizaram dois indivíduos aparentando as mesmas características dos autores ciatados pelas testemuhas.
De acordo com a Polícia, ao efetuar a abordagem aos suspeitos, teriam sido encontrados com o suspeito Christian, o cordão de ouro e o celular da vítima.
Os suspeitos foram detidos e apresentados para as testemunhas que não reconheceram os dois como sendo os atiradores.
Em entrevista ao Plox, o suspeito Rômulo disse que conhecia a vítima, mas que nada tem a ver com o ocorrido e que em sua posse nada teria sido encontrado. Já Chistian , assumiu que estava no momento e presenciou a morte de Marreco, mas não sabe passar dados dos autores pois "ele teria corrido sem olhar para trás".
Segundo Chistian, momentos mais tarde um usuário de drogas teria oferecido um cordão de ouro e um celular, e ele teria adquirido os objetos pela quantia de R$20,00, pois teria reconhecido como sendo de seu amigo assassinado. Chistian alega que tinha a intenção de devolver os objetos para a namorada da vítima, conhecida como Rayssa. Diante dos fatos, eles foram detidos e conduzidos para a delegacia.
Segundo Chistian, momentos mais tarde um usuário de drogas teria oferecido um cordão de ouro e um celular, e ele teria adquirido os objetos pela quantia de R$20,00, pois teria reconhecido como sendo de seu amigo assassinado. Chistian alega que tinha a intenção de devolver os objetos para a namorada da vítima, conhecida como Rayssa. Diante dos fatos, eles foram detidos e conduzidos para a delegacia.
Conforme conta a Polícia, os dois suspeitos possuem passagens por crime de roubo e assalto e conta no sistema um mandado de prisão em aberto, em desfavor do suspeito Rômulo.
O corpo de Willgue foi levado para o IML de Ipatinga.
