Coronel Fabriciano -O assaltante que foi morto por sua vítima, que reagiu a um assalto na noite dessa quarta-feira (25), foi identificado. Segundo A polícia Militar, trata-se de Ricardo Faustino de Souza, de 17 anos, morador de Coronel Fabriciano. Ele também era conhecido como Batoré.

Segundo os policiais, apesar da pouca idade, o jovem era um velho conhecido por seu envolvimento em vários tipos de crimes. A PM relata que Ricardo foi apreendido acusado de um assalto, no mês passado, no Motel Mont Blanc, em Ipatinga. Por ser menor de idade, ele foi liberado após apresentação na Delegacia de Polícia Civil.
O proprietário de um sítio em Cava Grande conta os momentos de terror vividos desde o momento em que foi agredido por Ricardo, até o momento em que tomou a arma dele e o matou. Um comparsa de Ricardo fugiu em um automóvel Gol prata.Nas redes sociais, alguns amigos dele deixaram mensagens de luto e homenagens. Em uma delas está escrito: “Mais um mano que vai embora. Saldades eternas. Vida Loka”.
Esse é o segundo caso em que um jovem envolvido em vários crimes é executado por populares. No sábado (21), Gustavo Henrique Pereira Borges, também de 17 anos,
foi executado com três tiros, todos na cabeça, dentro de uma padaria, por um homem que, segundo a PM, teve sua família ameaçada de morte pelo jovem.
O Plox obteve as imagens do circuito interno que mostram o momento em que o rapaz foi executado.

Rapaz trocou tiros com a PM um dia antes
De acordo com os policiais, na sexta-feira (20), Gustavo teria empreendido fuga e trocado tiros com a Polícia, após uma perseguição. Este fato aconteceu no bairro Floresta onde uma viatura do GIRO visualizou dois indivíduos em atitudes suspeitas transitando em uma motocicleta. O piloto da motocicleta seria Gustavo.
Ao receberem ordem de parada, Gustavo empreendeu fuga em alta velocidade, em direção perigosa pelas ruas do bairro, sentido bairro Caladão. Em dado momento da fuga, o carona da motocicleta, identificado apenas como Jhonatan, teria deixado cair um revólver. Na queda, o revólver disparou. A arma foi recolhida pelo soldado do GIRO e foi solicitado reforço de mais viaturas.
Gustavo teria empreendido fuga e trocado tiros com a Polícia
A fuga prosseguiu e já nas proximidades do Clube Sinttrocel, no bairro Caladão. O condutor da motocicleta perdeu o controle e o veículo foi ao chão. Eles se levantaram e Gustavo, de posse de outra arma de fogo, efetuou um disparo contra um dos policais, que revidou.
Gustavo e o outro suspeito conseguiram fugir, entrando em uma mata sentido a estrada do Cocais.
Momentos após, Gustavo, na companhia de outro indivíduo, teria ido até a residência de uma mulher, identificada como Eva. Ele teria se aborrecido acreditando que seria ela que os denunciou para a Polícia. Gustavo e o colega teriam ameaçado Eva de morte.
Segundo as primeiras apurações, na manhã deste sábado, Gustavo foi ao local onde Eva estava, momento em que João de Castro Machado, 44 anos, irmão de Eva, abordou Gustavo e disparou três tiros em sua cabeça. O circuito interno de filmagens registrou toda a ação. As imagens foram passadas para a Perícia da Polícia Civil. Eva e seu irmão estão foragidos.
OBS: As nossas leis de execuções penais ultrapassadas podem estar contribuindo e muito para o aumento do envolvimento de adolescentes e jovens na criminalidade pela aparente vida fácil e ainda mais pela impunidade que nossa justiça transmite aos mesmos.
A população de cidadãos de bem está revoltada e muitas vezes sem reação alguma frente a estes fatos visto que nossos legisladores insistem em dizer que não se pode mexer na lei e enquanto isto mais e mais jovens e adolescentes se envolvem nos crimes onde muitas vezes são levados pelos maiores pra simplesmente assumir os crimes e depois tomam gosto pela vida aparentemente tranquila e cercada de impunidade e quando se dão conta já estão maiores e envolvidos totalmente na chamada "vidaloka" levados as vezes pelas drogas e a ilusão de dinheiro fácil e em abundancia.
A falta de incentivo ao menor no nosso país é tão gritante que hoje não se pode trabalhar nem com os pais que muitas vezes tem punição aos pais por usarem seus filhos no trabalho.
Sou da época em que logo cedo se começava a trabalhar com os pais e logo aos 8 anos de idade eu já ajudava meu pai vendendo pães em domicilio, depois trabalhando com ele em oficinas e posteriormente assumindo meu próprio trabalho e ajudando no sustento da casa aos meus irmãos menores.
Até quando vamos conviver com a insegurança e a impunidade em nossa cidade onde ao que me parece não se toma providência alguma pra resolver a situação?
(parte do texto e fotos extraídas do site www.plox.com.br )