
CORONEL FABRICIANO - Após sermos procurados por Margareth Pereira, em reportagem exibida no dia 10 de março, na sexta feira (14) nossa reportagem acompanhou uma equipe de policiais que se empenharam na procura de vestígios que levassem ao corpo do adolescente Brynner, desaparecido há seis meses. (Entenda o caso: Mãe faz apelo emocionado para reencontrar o filho desaparecido)
Militares do Corpo de Bombeiros de Coronel Fabriciano, investigadores da Polícia Civil, a Perícia e nossa reportagem se empenharam em cinco horas de buscas, após fortes indícios de que vestimentas semelhantes às que o adolescente usava no dia de seu desaparecimento e uma espécie de “cova rasa” teriam sido vistas nas proximidades de uma torre de alta tensão, na Cachoeira do Tambú, no bairro Córrego Alto.
O delegado responsável pelo caso, Jorge Caldeira, recebeu a denúncia e disponibilizou o efetivo de sua Delegacia, no intuito de findar os boatos de que Brynner estaria enterrado no local.
Equipados com galochas e ferramentas, começamos uma subida íngreme, por volta de 15h, com o sol ainda "escaldante". O local onde supostamente estaria a ossada era de difícil acesso. Em alguns trechos de nossa procura foi necessário "abrir caminhos" usando foices. Em algumas trilhas tivemos que formar uma "corrente humana", para evitar que caíssemos dos barrancos.
O local, por ser de tão difícil acesso, quase torna impossível acreditar que Brynner tenha sido "desovado" ali ou que tenha sido atraído para tal lugar, seja lá qual fosse a intenção.
Ao chegarmos ao local das denúncias, nenhum vestígio de que o adolescente estivesse ali foi encontrado. Os policiais não descartam a possibilidade de haver veracidade nos relatos, mas as chuvas ocorridas nos últimos meses dificultaram os trabalhos, fazendo com que o matagal aumentasse.
O delegado responsável pelo caso, Jorge Caldeira, recebeu a denúncia e disponibilizou o efetivo de sua Delegacia, no intuito de findar os boatos de que Brynner estaria enterrado no local.
Equipados com galochas e ferramentas, começamos uma subida íngreme, por volta de 15h, com o sol ainda "escaldante". O local onde supostamente estaria a ossada era de difícil acesso. Em alguns trechos de nossa procura foi necessário "abrir caminhos" usando foices. Em algumas trilhas tivemos que formar uma "corrente humana", para evitar que caíssemos dos barrancos.
O local, por ser de tão difícil acesso, quase torna impossível acreditar que Brynner tenha sido "desovado" ali ou que tenha sido atraído para tal lugar, seja lá qual fosse a intenção.
Ao chegarmos ao local das denúncias, nenhum vestígio de que o adolescente estivesse ali foi encontrado. Os policiais não descartam a possibilidade de haver veracidade nos relatos, mas as chuvas ocorridas nos últimos meses dificultaram os trabalhos, fazendo com que o matagal aumentasse.

Já havia anoitecido quando um dos oficiais avistou o que parecia ser um osso, que foi recolhido pela Perícia e será encaminhado para uma análise, para descobrir tratar-se de osso de origem humana ou animal.
“Caso for constatado ser de origem humana, será feito um teste de DNA com a mãe de Brynner. O resultado deve sair em aproximadamente 30 dias”, disse um dos policiais.
Após cinco horas de buscas, nossa descida até o ponto onde estavam as viaturas foi tão difícil quanto a subida. As trilhas "desapareceram" e o uso das lanternas tornou-se indispensável, mas pouco ajudava, devido a mata ser "fechada".
“Agora, o que nos resta, é esperar a conclusão da análise do objeto encontrado. Toda e qualquer tipo de denúncia, seja ela verdadeira ou não, é investigada. É nosso dever como policiais. Faremos o que tiver ao nosso alcance no intuito de desvendar este e outros crimes. Não nos falta força de vontade, nos falta é efetivo e condições de trabalho”, declarou um policial.
“Agora, o que nos resta, é esperar a conclusão da análise do objeto encontrado. Toda e qualquer tipo de denúncia, seja ela verdadeira ou não, é investigada. É nosso dever como policiais. Faremos o que tiver ao nosso alcance no intuito de desvendar este e outros crimes. Não nos falta força de vontade, nos falta é efetivo e condições de trabalho”, declarou um policial.